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Neste restaurante cada prato conta uma história

Há um restaurante especial que funciona em plena Praça do Comércio, em Coimbra, no último andar do Coola Boola CoLab, um espaço que é muito mais do que uma loja (concept store) mas onde também acontecem experiências originais, oficinas para crianças e jovens e muito mais. Estamos a falar do GastroBar que se apresenta como […]

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Há um restaurante especial que funciona em plena Praça do Comércio, em Coimbra, no último andar do Coola Boola CoLab, um espaço que é muito mais do que uma loja (concept store) mas onde também acontecem experiências originais, oficinas para crianças e jovens e muito mais.

Estamos a falar do GastroBar que se apresenta como um laboratório que tem raízes na cozinha portuguesa mas também nos faz viajar pelo Mundo através de sabores intensos e técnicas inovadoras que resultam num registo moderno e que convida à partilha.

Aberto de Terça a Sábado, ao almoço e jantar (a partir das 17h), para além de ser uma escolha óbvia para uma refeição completa, pode ser também o sítio ideal para um lanche ou petisco original, de preferência acompanhado com uma boa bebida. Aliás, não saiam sem se deixarem guiar pelo talento do barman que prepara cocktails únicos, daqueles que têm os ingredientes todos para a vossa visita ser memorável. Enquanto esperávamos pelo almoço, bebericámos um gin fizz preparado com gin da marca Adamus, uma bebida equilibrada e muito ligeira mas que nos ajudou imediatamente a relaxar.

Aberto de Terça a Sábado, ao almoço e jantar (a partir das 17h), para além de ser uma escolha óbvia para uma refeição completa, pode ser também o sítio ideal para um lanche ou petisco original, de preferência acompanhado com uma boa bebida. Aliás, não saiam sem se deixarem guiar pelo talento do barman que prepara cocktails únicos, daqueles que têm os ingredientes todos para a vossa visita ser memorável. Enquanto esperávamos pelo almoço, bebericámos um gin fizz preparado com gin da marca Adamus, uma bebida equilibrada e muito ligeira mas que nos ajudou imediatamente a relaxar.

Aberto de Terça a Sábado, ao almoço e jantar (a partir das 17h), para além de ser uma escolha óbvia para uma refeição completa, pode ser também o sítio ideal para um lanche ou petisco original, de preferência acompanhado com uma boa bebida. Aliás, não saiam sem se deixarem guiar pelo talento do barman que prepara cocktails únicos, daqueles que têm os ingredientes todos para a vossa visita ser memorável. Enquanto esperávamos pelo almoço, bebericámos um gin fizz preparado com gin da marca Adamus, uma bebida equilibrada e muito ligeira mas que nos ajudou imediatamente a relaxar.

Menu

A carta do GastroBar é um verdadeiro romance com descrições de cada prato que nos recriam de imediato um determinado ambiente com pistas do que vamos provar. Para facilidade de leitura, vamos falar de entradas, pratos principais e sobremesas mas, em bom rigor, cada pessoa pode (e deve!) compôr a sua refeição como bem entender. Por exemplo: figos assados com requeijão e molho de mel e açafrão é uma entrada ou uma sobremesa ou um snack de final de tarde? A resposta certa é: o que bem entenderem.

Entradas

Abrimos o apetite com um folhado de queijo de cabra, morangos, redução de vinagre balsâmico e vinagrete de manjericão. Seguiram-se croquetes de pato, suaves e cremosos, acompanhados por maionese de trufa, capuchinha e framboesas.

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Pratos principais

A barriga já estava a ficar composta mas o festim continuou com um salmão com meia cozedura (micuit), com molho de nata e pickle de funcho e alho francês desidratado com pérolas de mandioca (Sagu) infusionadas com tinta de choco. Este lombo de salmão resulta de uma hora de confecção a 40º, seguida de um choque de temperatura e de um período de repouso, por isso é que as fibras se partem e o peixe fica tenro, a desfazer-se na boca.

Continuámos nos peixes e provámos um lombinho de bacalhau sous-vide, algas vermelhas, crocante de choco, ar de spirulina e sésamo negro. A apresentação é impressionante e fantástica: vemos o peixe a nadar entre as redes de pesca pretas e o verde da água salgada e tudo nos faz sentir que estamos no mar do Norte a comer bacalhau à dentada com todos os sabores das ondas que rebentam na boca. Se pudéssemos escolher um favorito, seria este: todos os sabores e texturas são surpreendentes e combinam na perfeição.

Sobremesas

Terminámos em beleza já que conseguimos experimentar 3 pratos com notas doces: o pudim de abade, maçã macerada em vinho do porto e especiarias sob espuma de laranja, a rabanada de vinho, mousse de caça, frutos secos e xarope de romã, e ainda a mousse de caramelo salgado, finíssimos de chocolate negro e pó de frutos vermelhos.

Por último, uma dica: não deixem (mesmo!) de provar um cocktail. A carta conta com os mais conhecidos, os clássicos que todos já vimos mencionados em livros e filmes, mas o melhor é conversar com o barman, explicar o que costumam beber, o que gostavam de experimentar e deixarem-se levar por uma criação única.

Chef Hugo Tarrafa

Apesar de ser um jovem chef, cresceu numa família habituada à cozinha, aos tachos, aos cheiros e sabores (o avô foi chef do hotel Astoria). Em 2016, terminou o curso de gestão e produção de cozinha na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, e depois rumou até à Madeira para trabalhar num hotel de 5 estrelas do grupo Pestana. No regresso ao Continente, teve a oportunidade de integrar a equipa do chef Luís Lavrador e, por razões pessoais, regressou a Coimbra para abraçar o desafio do GastroBar. Hugo pegou em inspiração internacional para este espaço e, como o restaurante tem mobiliário e decoração mid-century, trouxe ainda um bocadinho de nostalgia para os pratos. A ideia é que nos consigamos colocar num tempo e numa paisagem diferente da pressa citadina, ainda que seja por breves momentos.

Texto e fotos: Joana Pires Araújo e Filipa Queiroz

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