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Experimentámos um mergulho nesta praia fluvial

No concelho de Abrantes, o caminho até à Praia Fluvial de Fontes acompanha o rio Zêzere e, muito antes de chegarmos ao destino, já saímos e entrámos do carro algumas vezes para registar dezenas de ângulos bonitos deste que é o segundo maior rio exclusivamente português, a seguir ao Mondego. Ao passarem pela aldeia de […]

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No concelho de Abrantes, o caminho até à Praia Fluvial de Fontes acompanha o rio Zêzere e, muito antes de chegarmos ao destino, já saímos e entrámos do carro algumas vezes para registar dezenas de ângulos bonitos deste que é o segundo maior rio exclusivamente português, a seguir ao Mondego. Ao passarem pela aldeia de Fontes, façam uma paragem obrigatória no miradouro junto à igreja e tirem alguns minutos para contemplar o serpentear da água que rasga a paisagem.  

A estrada vai furando por entre casas e árvores até desembocarmos nesta praia da barragem de Castelo de Bode que, de imediato, nos convida para um banho. Seguimos o caminho até à piscina flutuante e a água surpreende-nos porque tem uma temperatura que faz inveja ao Algarve. São poucas as pessoas com que partilhamos este pedaço de terra sossegada na região Centro mas dizem-nos que o local é muito concorrido aos fins-de-semana e em Agosto. Teremos tido sorte no dia? Ainda bem.

Praia

A Praia Fluvial de Fontes é uma zona balnear com Bandeira Azul que fica na margem esquerda da Albufeira da Barragem de Castelo de Bode, a cerca de 30km de Abrantes.

Tem infraestruturas de apoio como um bar (Tasquinha ao Rio) e zona de lazer, duches e sanitários e uma piscina flutuante com 1,20 metros de profundidade. Na margem, há espaços arborizados que permitem que se estendam toalhas e cadeiras para um dia bem passado na albufeira.

Toda a área até à água está acessível a pessoas com mobilidade condicionada.

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Tasquinha ao Rio

A requalificação desta praia fluvial incluiu a criação de um espaço concessionado para servir refeições e bebidas. É muito agradável e enquadra-se na paisagem, composto por uma zona de mesas e bancos corridos de madeira, por outra zona com pufes e mesas baixas que convidam à descontracção, e ainda por alguns locais com cadeiras e mesas de apoio mesmo em frente ao rio. Qualquer que seja o local onde se sentem, observa-se a paisagem pintada em dois tons, o azul límpido do Zêzere e o leito verde que o abraça.

A Tasquinha do Rio é um projecto de Paula Fernandes e Cláudio Reis, abriu em 2019 e tem um particular interesse na defesa da natureza e na protecção do ambiente. Já que a APA [Agência Portuguesa do Ambiente] nos permite ter aqui uma estrutura destas, vamos também contribuir para a missão. Não há plástico descartável, há opções de comida saudável mas sobretudo exploram a envolvência de forma responsável: não queremos tornar isto num Algarve.

Há tostas e baguetes de recheios variados, tábuas de queijos e enchidos, guacamole, saladas e outros petiscos como caracóis, moelas e as saladas de pota ou de ovas (que são os pedidos mais frequentes), sem esquecer a sopa do dia e frutas. Para molhar o bico, encontram sumos e refrigerantes, cervejas, vinhos, sangrias, gins e alguns cocktails.

Actividades

Para quem gosta de praticar ou experimentar desportos ou actividades náuticas, há várias propostas: passeios de canoa (10€/hora/2 pessoas), de stand-up paddle (10€/hora), de barco (149€/hora/13 pessoas), wakeboard (40€/15-20 minutos), wakesurf (45€/15-30 minutos), uma aventura em cima de uma grande bóia (30€/15-20 minutos) ou ski aquático (35€/15-20 minutos).

Em alternativa, podem também alugar um barco para todo o dia, para um grupo até 14 pessoas (280€). Para os desportos que envolvem barco, convém fazerem reserva antecipada.

O sinal é claro: Life is too short to wait. De que esperam para rumar a este canto do Zêzere para um dia bem passado?

Texto: Joana Pires Araújo
Fotos: Carlos Bernardo (O Meu Escritório é Lá Fora) e Joana Pires Araújo

* A Coolectiva viajou a convite da TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior que, em parceria com O Meu Escritório Lá Fora, dá a conhecer o território, numa lógica informal de viagem onde as pessoas são o destaque.

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