Juntam-se vozes na Baixa. Nessas ruas permanece a memória dos dias arriscados. Se o futuro não morasse nessas ruas estreitas, entre as casas altas, nos largos e terreiros em que a velha Urbe respira, vontades não haveria de juntar vozes em arriscadas polifonias, ou de procurar o vestígio das camadas de que Coimbra está feita. Dizem «Resistência», «Liberdade» e «Futuro», que é o que diz quem pertence, quem arrisca e quem inventa. E quem destas vontades todas faz versos de um cancioneiro. Integrado na programação do Festival Correntes de Um Só Rio.