Após editar um jornal impresso local durante quase dois anos (entre 2014 e 2017) no interior do Estado do Paraná, no Brasil, pensei já haver desistido do Jornalismo. Estava convicta ao tomar outro rumo completamente distinto quando ingressei no doutoramento em Literatura e decidi me dedicar apenas à docência. Um intercâmbio para realizar uma pesquisa a respeito do poeta Paulo Leminski no Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra parecia confirmar o percurso e a distância da prática jornalística. Entretanto, tal qual a própria relação histórica entre Jornalismo e Literatura, foi o meu encontro com a Coimbra Coolectiva e o meu retorno ao ofício que, desde muito menina, quis realizar: a escrita de textos jornalísticos interessados na comunidade local do qual faz parte. Afinal, se a história é filha do tempo, é também o tempo que tratou de voltar a me aproximar do fascínio de contar novas e boas histórias com o caráter crítico que sempre me moveu.
Não é só a memória que está em jogo no importante pulmão de Coimbra. Há uma petição pela reabilitação dos campos de jogos e circuito de manutenção da Mata Nacional que significaria uma importante melhoria do presente e futuro da cidade.
Setembro é o princípio de muita coisa, inclusive da relação de centenas de jovens com a nossa cidade. Estivemos na décima edição da iniciativa que reafirma a forma não-binária de os integrar, com uma programação que passa por rodas de conversas sobre direitos humanos, concertos e leitura de poesia na rua.
Chamam-lhes «museus vivos», mas estão em risco de extinção. A Real República Rápo-Táxo e a República dos Fantasmas precisam de 475 mil euros para comprar o imóvel e evitar o desaparecimento de meio século de história viva.
O jovem empreendedor André Aleixo semeia macro experiência com microvegetais, em Coimbra, e acredita que brevemente pode tornar-se o maior produtor nacional das pequenas iguarias naturais.
