Já dissemos e voltamos a repetir: só fica em casa com a manta nas pernas quem quer. Das estreias na Casa do Cinema às novidades musicais no Salão Brazil, passando por um congresso de ciberpolítica e o monólogo de Ivo Canelas no Convento São Francisco. Ficam alguns destaques, mas já sabem que para saber mesmo tudo têm de ir ver a Agenda.

Matinée
Sexta-feira, 3 de Fevereiro, das 18h às 21h na Casa das Artes Bissaya Barreto
Repete-se todas as semanas e conta com diferentes Dj’s e os mais variados tipos de música. Podem aproveitar e ver a exposição O Brain! My Brain! sobre o cérebro e a sua natureza singular, com quatro peças multimédia e interativas que podem ser visitadas todas as semanas, de terça-feira a sábado, entre as 15h e as 19h.
Technopolitics: Charging The Unknown
Quinta e sexta-feira, 2 e 3 de Fevereiro, a partir das 8h30 na Universidade de Coimbra
Congresso aborda o conceito de Ciberpolítica e os efeitos da tecnologia nos dias de hoje. Congresso que aborda o conceito de Ciberpolítica e os efeitos da tecnologia nos dias de hoje. Serão debatidos temas tão diferentes como a relação humanos-robots, as questões éticas levantadas pelos algoritmos, a inteligência artificial ou a web 3.0. Conta com oradores convidados os Professores Bernd Bösel da Universität Potsdam e Anders Sandberg da University of Oxford e participantes de vários países.
Ennio, o Maestro
A partir de 2 de Fevereiro, várias sessões na Casa do Cinema de Coimbra
Filme que é um retrato profundo de Ennio Morricone, o compositor de filmes mais popular e prolífico do século XX, o mais amado pelo público internacional, duas vezes vencedor do Oscar e autor de mais de quinhentas partituras inesquecíveis. Realizado por Giuseppe Tornatore. Mas há muitos filmes em exibição na Casa do Cinema, encontram-nos todos na nossa agenda e aqui.

Mockūnas / Mikalkėnas / Berre
Sexta-feira, dia 3 de Fevereiro, às 22h no Salão Brazil
O saxofonista lituano Liudas Mockūnas, juntamente com Arnas Mikalkėnas, no piano, e Håkon Berre, nos tambores, atuam num concerto caracterizado por jazz com inspiração na música clássica contemporânea.
Todas as coisas maravilhosas
Sábado e Domingo, 4 e 5 de Fevereiro, diferentes horários no Convento de São Francisco
Esta peça de teatro caracteriza-se por ser um monólogo interpretado por Ivo Canelas que fala de uma criança que vai escrevendo, à medida que cresce, uma lista de razões para viver, com o intuito de tentar ajudar a mãe a recuperar de uma doença como a depressão.

O incrível Maurice
Sábado, 4 de Fevereiro, às 11h30 no TAGV – Teatro Académico Gil Vicente
Filme de Toby Genkel e Florian Westermann direcionado para o público infantil.
Poemas de meus fa(r)dos
Sábado, 4 de Fevereiro, às 16h no Centro Cultural Penedo da Saudade
Carolina Almeida, uma jovem escritora que desde cedo revela talento pela escrita, apresenta o seu primeiro livro.
Quando eu for grande
Domingo, 5 de Fevereiro, às 10h15 no Exploratório – Centro Ciência Viva
Direcionado para as crianças, este evento tem como objetivo explorar a ciência através do livro de Ella Bailey com a participação especial da Livraria Faz de Conta que irá contar a história.

Jovem Conservador de Direita
Sábado, 4 de Fevereiro, às 21h no Atelier A Fábrica
Este espetáculo, onde haverá um quiz, visa falar sobre ativismo climático, no âmbito do 8º Encontro Nacional pela Justiça Climática (ENJR) que irá realizar-se uma semana depois, pelo que servirá para angariar fundos.
Maio Coopé Djumbai Djazz Trio + Inês Nascimento (Dj Set)
Sábado, 4 de Fevereiro, às 22h no Salão Brazil
Maio Coopé fundou o Djumbai Djazz em 1999, em Lisboa, como um projecto de pesquisa intencionado a revisitar os ritmos da Guiné-Bissau. Centrado em sonoridades tradicionais guineenses como o Ngumbé, Brocxa e Djambadon, o repertório da banda traduz também a influência de outras sonoridades da África Ocidental. A seguir ao espectáculo há DJ Set de Inês Nascimento.

O Cerco de Leninegrado
Sábado, 4 de Fevereiro, às 21h30 no Teatro da Cerca de São Bernardo
Priscila e Natália, esposa e amante, respectivamente, de Nestor Coposo, famoso director de teatro de esquerda, presumivelmente assassinado há vinte e três anos, vivem num teatro abandonado, e que irá ser expropriado e demolido, o Teatro do Fantasma, antiga sede da sua companhia. Ambas as mulheres permanecem fiéis às suas recordações e aos seus ideais, entrincheiradas, resistindo a tudo e à demolição do próprio teatro, testemunhas e participantes de uma época em que as ilusões, os ideais, os sonhos utópicos e os impérios se desmoronam. De José Sanchis Sinisterra, por Teatro em Curso.