Passou um ano desde que conversámos no Seminário Maior de Coimbra sobre Coimbra e as suas mais antigas habitantes. As árvores não gritam, alguém dizia, e a verdade é que o silêncio parece mesmo servir como uma espécie de consentimento para o que está a acontecer. No dia 25 de Setembro, começaram os trabalhos de remoção de mais 135 árvores no centro da cidade de Coimbra, por «elevado risco de ruptura». Já estava previsto, mas nas redes sociais e nas ruas multiplicam-se os manifestos de indignação por parte de cidadãos preocupados com a razia. As árvores foram assinaladas no relatório fitossanitário apresentado na reunião do executivo municipal de 19 de Junho, no âmbito da candidatura ao Compete 2020 – Aviso 11/REACTEU/2021 – (Re)arborização de espaços verdes e criação de ilhas-sombra em meio urbano.
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