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Ideias para a cultura em Coimbra

O potencial não chega e outras ideias que saíram do debate sobre a cultura em Coimbra

Falou-se de auto-estima, capacitação, acesso e mais soluções no encontro promovido pela Coimbra Coolectiva e aberto a toda a comunidade.

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Fotografia: Mário Canelas

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Ideias para a cultura em Coimbra

«Bem-vindos à vida dos concursos chatos», arranca Catarina Saraiva, curadora do projecto Linha de Fuga, dirigindo-se aos elementos do Grupo de Trabalho da Candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027. «Nós, agentes culturais independentes, somos classificados constantemente, quando não achamos correcto reclamamos e a resposta que temos é que parece que chocámos com uma parede de vidro ou de chumbo mesmo. Esta é a realidade de muitos concursos nesta área da cultura e tenho pena que Coimbra tenha percebido esta realidade desta forma.»

A noite perspectivava-se de alguma inevitável catarse, mas foi bem além disso. Quarta-feira, dia 27 de Abril, a Coimbra Coolectiva estreou-se na organização de um momento de encontro público para dar corpo à missão de mobilizar a comunidade para o bem comum, falando de um dos grandes «elefantes na sala» – a saída de Coimbra da corrida a Capital Europeia da Cultura em 2027.

Durante mais de três horas falou-se sobre o passado, pensou-se no futuro e, nas palavras do presidente da Câmara de Coimbra José Manuel Silva, fez-se cultura. Cultura que não é apenas arte, como notaram outros presentes, e cultura que não é só deste ou daquele, do centro ou da periferia. Cultura que se quer de todos e para todos, independentemente de Coimbra já não vir a ser Capital Europeia daqui a cinco anos.


O debate público «Coimbra não será Capital Europeia da Cultura. E agora?» foi pronta e abertamente acolhido pelo Convento São Francisco e contou com alguns convidados. A ideia não era que a conversa acontecesse num plano meramente institucional, nem que fosse uma conversa apenas entre agentes culturais, por isso tivemos oito cadeiras num painel representativo das forças vivas da cidade.

Além de José Manuel Silva (presidente da Câmara Municipal de Coimbra), Luís de Matos e António Pedro Pita (membros do Grupo de Trabalho da Candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura), Luís Menezes (Universidade de Coimbra), Cristina Faria (Instituto Politécnico de Coimbra), Isabel Craveiro (directora artística), Alexandre Lemos (programador cultural), Catarina Saraiva (curadora), assistiram e participaram cerca de uma centena daqueles a quem gostamos de chamar os nossos «cidadãos cool»: aqueles que se interessam, aqueles que vêm, aqueles que ouvem, aquele que acompanham o trabalho a revista e aqueles que acreditam numa Coimbra melhor.

«A cultura é muito abrangente. Há muitas valências que vão para além daquilo que é a cidade centro. Se considerarmos que somos já uma cidade periférica, confrontada com a centralização de serviços que são Lisboa e o Porto, além disso há uma periferia da periferia e só posso acreditar que o grupo tenha feito essa pesquisa e auscultação. Neste momento é aproveitar.»

Catarina Saraiva, curadora Linha de Fuga

Isabel Craveiro, directora artística d’O Teatrão, fez um bom resumo: «Gostava de pedir a todos que olhássemos para o futuro. É por isso que estamos aqui. Se há um documento que ficou e se calhar pela primeira vez uma intenção de uma política para os próximos anos que possa transformar a cidade, por um lado ela tem de ser participada. Temos de fazer com que ela de alguma forma gere entusiasmo da comunidade em geral, não apenas por quem faz cultura mas por quem consome e tem de estar habituada a dar a sua opinião. O que quer ver, onde quer ver, como quer ver, por que é que quer ver, no centro ou na periferia da cidade. Como é que nós planeamos isso? Com que objectivos? Com que tempo? Com que dinheiro? Agora que não temos o dinheiro da Capital, qual é o investimento da cidade? Qual é o relacionamento entre os agentes culturais?»


Vânia Gala, coreógrafa, atirou perguntas da plateia. «O que é a cultura?», questionou a também investigadora natural de Coimbra mas residente em Londres, que comentou que leu as propostas de todas as cidades portuguesas candidatas a Capital Europeia da Cultura em 2027 e considera que um dos agentes culturais mais importantes a ter em conta deve ser a própria comunidade. Além disso, garantiu que «há ideias de cultura em que as cidades são uma fábrica de ideias, os artistas questionam sobre urbanismo, hortas comunitárias, periferias, estratégias de acessibilidade, engajamento de periferias e com comunidades negras, com comunidades migrantes ou LGBT», mas em Coimbra o que nota mesmo é que «há cada vez menos pessoas e menos artistas novos» e a ideia de cultura que vê a nível nacional «é de consumo».


«Nem tudo é péssimo», ressalvou Isabel Craveiro, e «nós estamos aqui a fazer cultura neste debate», notou José Manuel Silva. «Com as pessoas que estão aqui a intervir, a colocar questões – que é sempre mais fácil do que dar respostas e nós precisamos de respostas e de estratégias, de caminhos -, este é um debate também sobre o passado, mas estamos todos aqui porque queremos construir um novo futuro e isso é responsabilidade de todos», completou.

Como? Estas foram algumas das soluções apontadas:

– «O Bid-Book é uma belíssima base para o futuro, para o traçar de uma política cultural para Coimbra que tem de envolver as pessoas. Esta necessidade de envolver as pessoas. Durante muito tempo as pessoas foram confrontadas com o sonhar baixo, o sonhar pouco, e quando perguntam às pessoas o que fariam se tivessem todo o dinheiro do mundo há uma branca que se instala e as pessoas dizem: “Eu sei lá”. É preciso haver um espaço, uma assimilação de que pode ser preciso sonhar mais alto. (…) Durante muitos anos a cultura esteve muito sedimentada na Câmara Municipal e na Universidade de Coimbra. É preciso alterar o conceito de cultura e nesse sentido acho que ela tem de ir para a rua, tem de ir ter com as pessoas, tem de haver mais projectos comunitários. Não acho que não haja novos artistas em Coimbra, acho é que falta encontrarmos este equilíbrio entre o que se compra fora e o que se ajuda a crescer cá dentro. Gosto muito do Paulo Ribeiro mas será que em Coimbra não há capacidade para ser impulsionada uma companhia de dança? Estas são coisas a serem pensadas no estabelecimento de uma política cultural. São mais de 80 colectividades representadas no conselho. Quantas estão aqui hoje? Porquê? Porque não lhes interessa, acham que não é uma coisa para eles. Mas a cultura é para todos e todos têm capacidade para contribuir. Não é só estarmos fechados. Coimbra continua muito nessa política de capelinhas e do «eu faço». A maior parte das colectividades não sabe candidatar-se a um financiamento. Por que é que não há uma estrutura – e isso é um sonho que tenho para o Conselho Municipal de Cultura de Coimbra – que possa ajudar as colectividades mais pequenas a engrandecer ou perceber que podem fazer outras coisas? Às vezes não percebem e é natural porque nunca tiveram acesso.» Cristina Faria 


«Coimbra é uma cidade com potencial mas não é suficiente. Há uma baixa auto-estima das pessoas que vivem em Coimbra. As pessoas não conseguem definir a possibilidade de sonhar além de «x». Um milhão de euros em três anos é muito pouco. De que forma é que se sobe a auto-estima das pessoas? Acho que isto é a base. Acho que o Bid-Book é um projecto, mas não tem nada a ver com políticas culturais. Eu voltei para Coimbra porque se calhar já tinha mais paciência, tive muita experiência acumulada de diferentes contextos, porque achei que não era necessário fazer nada em Lisboa e no Porto e sim nesta cidade. Subir a auto-estima de todos os cidadãos de Coimbra significa abrir portas para desenvolver esse potencial que muita gente tem, conheço muita gente que acha que não consegue fazer porque ninguém lhes reconhece o valor, ninguém lhes dá os parabéns pelo que estão a fazer. Sei que há um Conselho Municipal mas acho que a partir daqui se pode fazer muito mais. Existem os mecanismos todos para que essa auscultação e essa participação seja realmente efectiva, criaram-se esses mecanismos.» Catarina Saraiva


– «Dirijo uma pequena empresa que produz 180 a 200 eventos culturais por ano e sou especialista em perder candidaturas e desafio qualquer um a apresentar um currículo semelhante ao meu. Somos uma cidade em acentuada decadência e demasiados anos seguidos governada por um poder inculto e pequeno. Isso afasta muita gente. Passei horas e horas ao longo dos 3 anos da candidatura quer a tentar encorajar os meus amigos membros do Grupo de Trabalho, quer a ralhar com os meus amigos que não acreditam em nada que seja promovido pela nossa Câmara Municipal. Temos esta relação dificílima entre o descrédito do poder e o descrédito na força da cidade. Em determinada altura disse que não podia ser só auscultar, era preciso propostas inebriantes que conquistem o povo e consigam que a massa de pessoas vivem nas periferias adiram e sintam isto como seu. Temos de ter um poder culto, que seja exemplar na maneira que trabalha, mais próximo da população. Faz falta dar poder à malta. Faz falta o centro cultural da Relvinha, faz falta o centro cultural do Ingote, faz falta comprar a casa do Jaime Cortesão em São João do Campo para associar essa gente que ali vive à ideia do Museu da Língua Portuguesa.» Jorge Gouveia Monteiro


– «Esta questão da cultura está num contexto que tem a ver com a economia, com o urbanismo, com a qualidade, com a limpeza e muitos outros factores que fazem a cidade. Criar as condições de diálogo sem obstáculos mentais e de cooperação institucional e inter-institucional. Até a universidade pode dar mais. Gostava que a minha conversa pudesse ter sido uma reunião de trabalho. Perguntar o que podemos fazer com «x» dinheiro não é uma reunião de trabalho. Acredito que a auscultação foi útil mas há capacidade na cidade para fazermos mais uns com os outros. É preciso capacitar a produção artística na cidade. Ligar pontas soltas em termos de equipamentos, agentes, orçamentos e políticas locais. Estamos num momento em que nunca estivemos para isso acontecer, muito positivo e para avançar com a agenda cultural da cidade.» Fernando Matos Oliveira


– «Devíamos fazer uma proposta entre todos de eliminar o problema da auto-estima. Se não falarmos dele ultrapassarmo-lo. Articular a formação e a profissionalização passa pelo financiamento mas também pela articulação entre agentes e estruturas, pela capacidade de acolher e fixar na cidade ou na comunidade inter-municipal e à circulação de públicos. Precisamos de planear. Há muita gente nova na cidade a trabalhar, há cursos que formam nas áreas artísticas que têm sido fundamentais nesse aspecto, não é tudo péssimo. Comecemos rapidamente a organizarmo-nos a partir do Conselho Municipal de Cultura da Cidade. Como o pôr a operar? A dissecar o Bid-Book? Que grupos de trabalho podemos constituir?» Isabel Craveiro


– «Tenho um sonho e estamos a trabalhar nisso: Trazer a gestão do [antigo Hospital] Pediátrico para a Câmara e construir lá a Casa das Comunidades, que lá tenham os seus espaços e que partilhem e criem e participem e convivam em espaços comuns de criatividade, de estabelecimento de laços, tudo aquilo que se possa imaginar. Não temos um espaço desses aqui em Coimbra. Temos este, o Convento São Francisco, um equipamento de que Coimbra se pode orgulhar, apesar de não ser perfeito para alguma finalidades. Vamos discutir instalações devolutas como o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Pediátrico, Quartel General na Rua Antero de Quental.» José Manuel Silva 


– «Uma estrutura de criação artística autónoma, com capacidade para agir no espaço entre os diferentes agentes culturais e de estruturas existentes. Capacidade executiva, orçamento, mas precisará sobretudo de ter objectivos plurianuais claros e auditáveis pelos cidadãos. Uma possibilidade e acção era financiar projectos muito pequenos, em termos de organização formal e entregas, pequenos projectos que só precisam de garantia a capacidade e impactar pela arte pelo menos uma pessoa. Não posso dizer nada sobre o futuro da cidade sem dizer que qualquer projecto de futuro para o sector artístico na cidade tem de ter muito claro um objectivo mensurável de criar emprego no sector artístico em Coimbra. Fixar objectivos para isso. Como e qual é o impacto no tecido económico que me interessa? É preciso capacidade de criar emprego no sector cultural.» Alexandre Lemos


– «A formação de públicos começa no ensino básico e secundário. Neste momento são várias as escolas que têm planos e nós levamos os alunos à dança, ao teatro e ao cinema mas eles têm de pagar. Senhor Presidente, as escolas precisam de meios para levarem os alunos gratuitamente aos espaços. Basta uma camioneta. Os alunos pagam o bilhetes, eles sabem que a cultura tem de ser paga, mas pagar o bilhete e o transporte…Estamos a falar de alunos que para chegar a Coimbra vêm da Lousã, de Penela. O trabalho que se está a fazer nas escolas a nível da formação de públicos é excelente, mas precisamos que o Conselho Municipal de Cultura reúna com o Conselho Municipal da Educação.» Cristina Janicas


– «Vivo no Monte Formoso, início da zona Norte da cidade onde não há infra-estruturas culturais. É importante criarem-se para dar possibilidade e acesso à chamada cultura de proximidade. Basta dar exemplos como a da Cooperativa Semearrelvinhas, e na Capital Nacional da Cultura, em 2003, ter-se planeado a criação de um centro cultural e ainda hoje vamos ao local e existem apenas ervas daninhas. Isso é paradigmático de uma certa cultura citadina que nas áreas limítrofes não se vê tanto. No Planalto do Ingote, espero que não se transforme o centro cívico num centro meramente assistencialista, que se mantenha o auditório. Essas falhas também impedem a criação de novos públicos. Como nota positiva, no passado sábado fui a Ílhavo ver uma peça de teatro e metade do público era aqui de Coimbra. Essa busca da cultura parece-me uma nota de esperança para a nossa sociedade e comunidade conimbricence.» Rui Calado

– «A universidade tem de continuar a dar apoio àquele que é o caldeirão da cultura por excelência que são as secções culturais. É dali que tem saído muito do que bom se faz neste mundo fora. E pelo que, e peço desculpa mas vou puxar a brasa àquilo que me diz alguma coisa, que são os Quatro e Meia. Começaram na Secção de Fado. Hoje é uma banda de dimensão nacional e internacional, como todos sabem. Da mesma forma que temos o estatuto do desportista de alta competição também temos o estatuto do aluno envolvido em actividades culturais, que tem apoios e dispensas para participar em actividades culturais. É nesse sentido que a universidade tem de se envolver. Temos 25 mil alunos, 20% estrangeiros, é mesmo uma mescla que tem de ser apoiada e preservada e nesse sentido tem feito um trabalho excelente.» Luís Filipe Menezes


Além das participações no debate, convidámos todos os presentes a deixarem os seus comentários e ideias num boletim distribuído no início da sessão. Da cerca de meia centena que preencheu, retirámos a conclusão de que a maioria considerou positiva a iniciativa do debate e satisfeita com a organização e moderação. Houve quem assinalasse a «falta de soluções concretas» e de «diversidade no painel», bem como o facto de ser «excessivamente analítico», mas também quem elogiasse a «incrível intervenção da audiência». A maioria dos participantes sentiu-se grato pelo «espaço para debater questões» e considerou a conversa «útil», «desafiadora», «esclarecedora» e «interessante». Numa nota mais entusiasta, alguém atirou para a urna as frases: «Quando se perde aprende-se sempre: MÃOS À OBRA! Coimbra tem potencial» e «Somos uma cidade adulta e madura».


Antes da conclusão do debate, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra disse que «o Conselho Municipal de Cultura de Coimbra será aquilo que quiser ser» e, já por isso, José Manuel Silva deixará de presidir o organismo que, declara: «Vai seguir um caminho completamente diferente e totalmente participado e participativo por quem o quiser fazer. O futuro da cultura está nas mãos de todos nós, na dimensão em que cada um de nós quiser contribuir e não há barreiras, não há limites».

António Pedro Pita rematou o debate com um mea culpa relativamente à redacção do programa da Candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027, assumido-o como possivelmente mais «criativo» do que o pretendido, e afirmou que é «absolutamente necessário fixar a criatividade» na cidade. «E não me restrinjo às artes mas gosto de estar atento à micro iniciativas e, se bem tenho reparado, nos últimos anos assistimos à consolidação de uns e proliferação de outros focos de criatividade como o Grémio Operário, o Ateliê A Fábrica, alguns pontos na Baixa, o colectivo Pescada N.º5. Aqui não estamos a partir do zero se quisermos trabalhar sistematicamente nestas áreas, há instituições consolidadas. As coisas estão a ser feitas. É necessária a articulação contaminando entusiasmos para recuperar a tal auto-estima.»


José Manuel Silva foi mais longe. Disse: «Coimbra não tem só um enorme potencial, é uma cidade extraordinária em termos culturais,  com uma cultura e um património inigualáveis, somos a terceira cidade do país com mais actividade cultural e portanto temos de nos orgulhar disso.»

Catarina Saraiva acusou os participantes do debate de puxarem «os galões» e afirmou que o mais interessante é pensar no que se pode fazer pelo bem comum. «O que falta é muito essa ideia de o que é que todos juntos podemos fazer para o bem comum, esta candidatura não funcionou para a União Europeia mas pode funcionar para a cidade. Em 2027 pode estar Coimbra a acenar o quão interessante foi ter sido preterida para outra cidades porque não tem esse compromisso.»


Coimbra anunciou ser candidata a Capital Europeia da Cultura a 2 de julho de 2017, uma distinção criada em 1985 pela Comissão Europeia e considerada o maior evento cultural da Europa, que dezenas de cidades já acolheram e muitas outras querem acolher. Desenhada para celebrar a riqueza cultural e diversidade da Europa, a distinção da Capital Europeia é atribuída a duas cidades de dois países diferentes todos os anos. Implica que essas cidades desenvolvam uma intensa programação cultural que traga uma nova energia criativa ao território e à região onde se inserem.

Nos últimos quatro anos, a candidatura de Coimbra foi trabalhada concorrendo com outros 11 municípios portugueses. Soube-se no passado dia 11 de março que Coimbra não passou a fase de pré-selecção. Aveiro, Braga, Évora e Ponta Delgada são as actuais cidades finalistas a Capital Europeia da Cultura em 2027.

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