Em Coimbra, entre os choupos e as rosas, num ponto afoito que desafia as
garças e as nuvens, vai finalmente inaugurar-se o jardim alegre das crianças, o jardim
encantado do riso, onde todas as estações (bruscas e agrestes que elas sejam) trarão
mais livres e aconchegados os corações levianos da infância.
É em frente aos grandes pinheirais que partem, parece, para lá daquele
horizonte; é sob as águas correntias do Mondego e sob a ladeira velha do Seminário,
que o Jardim-escola João de Deus – obra de piedade e de ternura – canta o seu
estribilho de riso e graça, o primeiro nesta terra ansiosa e amorosa de Portugal.
* Extracto do Jornal República 11 de Fevereiro de 1911
Friedrich Fröbel defendia que as crianças deviam ser alimentadas e nutridas «como plantas num jardim». Foi ele que criou o conceito de kindergarten, em português jardim de infância ou jardim-escola, a abordagem educativa pré-escolar baseada no jogo, no canto, em actividades práticas como o desenho e na interação social como parte da transição entre a casa e a escola, que surgiu da necessidade de cuidar das crianças dos dois aos seis anos enquanto os pais trabalhavam fora de casa.
Em 1779, Johann Friedrich Oberlin e Louise Scheppler fundaram o que terá sido o primeiro desses estabelecimentos, em Estrasburgo, e cerca de 130 anos separaram-no da abertura do primeiro jardim-escola português. Um sítio onde ainda hoje não é difícil encontrar diferentes gerações da mesma família, à semelhança dos próprios fundador e administradores da instituição que hoje também exibe, com orgulho, a Bandeira Verde da ABAE do Programa Eco-Escolas.
Já falámos sobre a certificação. Tal como temos apresentado a diferente oferta educativa e de aprendizagem ou ocupação dos tempos livres no município, em particular aquela que prioriza o contacto com a natureza. Por isso, não poderíamos começar de forma melhor o ano lectivo do que abrindo as portas de um dos seus representantes de excelência, cheio de História e de histórias: o 1.º Jardim-Escola João de Deus.
Visita guiada
«A nossa escola tem poucos frutos?», diz Cláudia Charrua. «Nãããão!», respondem a Francisca, os Joãos, as Joanas, as Lauras, a Carolina, o Vinícius e o Rafael. Estamos no recreio e os Repórteres da Biodiversidade, de sete e oito anos, contam-nos sobre a visita do biólogo e ex-aluno do 1.º Jardim-Escola João de Deus, Manuel Malva. Entre a macieira, a laranjeira, o limoeiro, a pereira e a amoreira há um enorme e rugoso freixo que é especial. «Foi plantado quando criaram a escola, tem 111 anos», diz uma pequena de bibe verde. A cor diz respeito à turma/faixa etária e vem mesmo a calhar.
Citrus limon. Todas as árvores do jardim-escola estão identificadas com os nomes científicos. Além dos freixos, as mais antigas são as oliveiras e, «no tempo das azeitonas, todas as turmas, do bibe amarelo ao azul, vêm com panos e varas apanhar azeitona. Já fizemos azeite!», conta a professora. A ameixoeira tem ameixas. «Professora, quero comê-la!», implora o João. «Ainda não dá, é preciso amadurecer mais.» Melros e pardais chilreiam. A Carolina e o Rafael mostram os comedores dos pássaros que «o bibe amarelo fez» para eles. Também há ninhos, porque a ideia é criar todas as condições para quem nasçam «novos residentes». A Laura diz que quando vê um passarinho dá-lhe vontade de tocar nele e, de repente, todos começam a lembrar-se e a rir-se de quando foram visitados por piriquitos de colar azul, verdes-gaios e chapins e dos respectivos «descuidos».
Uma vez, um pássaro acertou mesmo em cheio na «dona Amélia», como é conhecida. Ossos do ofício para quem gere uma escola com tanta biodiversidade. Amélia Concolino, directora, é o rosto conhecido de todas as gerações que frequentaram o jardim-escola nos últimos 30 anos. Junta-se entusiasmada à nossa visita guiada à horta do jardim-escola, onde o espantalho trata de manter os pássaros longe das produções agrícolas. Alface, couve galega, rabanetes, tomates, cebolas, abóboras. «Pode parecer impossível, mas só destes feijoeiros já tirámos onze quilos de feijão», diz. Feijão que foi parar à panela e depois ao prato das 295 crianças que frequentam a instituição.
«Está ali uma abelha a tirar o pólen», avisa uma. «São elas que nos dão o mel que faz bem à garganta», continua, explicando que se preocupam tanto com as polinizadoras que lhes construíram um hotel. À medida que nos aproximamos da saída do espaço em que cada turma é responsável por um canteiro, embala-nos o perfume das aromáticas. «Cheiram tão bem!» Também há um compostor, mas esse é só da responsabilidade dos alunos do 4.º ano, que tratam da gestão de folhas e minhocas. «Um morango está a nascer da flor ali, queres ver?», convida a Francisca. E a professora Cláudia remata que «fazem as plantações de acordo com cada estação».
Alameda das autóctones
«Foi o Manuel Malva que nos ajudou a plantar aquelas plantas», diz o João. Malva é o responsável por outro projecto importante da cidade, a Bio-Reserva Senhora da Alegria gerida pela associação MilVoz, e o jardim-escola faz por criar este tipo de sinergias com outras entidades. Este ano houve várias, por exemplo com o Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. Antes de chegar a um dos projectos mais recentes, passamos pelo lago das tartarugas e o charco das rãs. «A maior está mesmo aqui a relaxar, vês? Elas gostam de apanhar sol. Às vezes somos nós a ir lá dar-lhes a comida. Comem restos de vegetais, como cascas de cenouras. Comem comida como nós, mas são mais vegetarianas. Há uma que se chama Netflix», conta outra pequena guia.
«Shiu, se fazem barulho elas saltam», diz Amélia junto ao charco, lembrando que quando está sol «é uma animação ver as rãs a saltar». Cláudia Charrua explica que as casinhas de pássaros são o resultado do projecto proposto pelo programa Eco-Escolas no ano passado: As Aves da Minha Escola. «Estão aí verdadeiros hotéis», constata. Há um ano, começou a plantação da «Alameda das Autóctones». Foi preciso eliminar arbustos para plantar as árvores originárias do Norte ao Sul do país e outras plantas como o cardo, a alcachofra, o azevinho, a alfazema, o rosmaninho e, ao lado, moram algumas flores. «O meu girassol é este; quando plantei dava por aqui e agora já está aqui», diz uma criança. Perguntámos se foi fácil. «Foi! Eu fiz um quarto do trabalho, a chuva fez o resto.»

«A ideia aqui é eles poderem circular e observar por eles próprios, cheirarem, tocarem e não apenas por iniciativa dos professores», diz Amélia Concolino, que confessa que há outro projecto na gaveta há algum tempo: uma casa na árvore. Assim, além das actividades no exterior que já costumam fazer, como as cozinhas de lama e a Semana da Leitura ao ar livre, haveria «um refúgio, mas também um local para onde eles pudessem levar um livro ou simplesmente contemplar do lado de lá da rua».
«Uma vez estávamos à procura de folhas de amoreira para os bichos da seda, depois eu pedi para provar uma amora, fui lavar à casa de banho, comi e era muito boa!», atira uma criança, mostrando que é mesmo este o ritmo de um espaço recheado de estímulos e em permanente transformação. A fruta não é só comida na hora. Como tudo o resto, vai para a cozinha e é transformada em compota, sopa ou salada. O que resta alimenta as tartarugas. «Tudo o que aqui está é usado», afirma Amélia. «E mesmo que eles não memorizem tudo, fica a sementinha e o interesse e entusiasmo pelas coisas.»
A Associação Jardins-Escolas João de Deus tem 12 centros educativos com bandeira verde Eco-
Escolas, nomeadamente, a Escola Superior de Educação João de Deus e os
Jardins-Escolas João de Deus de Belas, Braga, Coimbra, Entroncamento, Funchal, Leiria,
Matosinhos, Ponte de Sôr, Santarém, Torres Novas e Torres Vedras. «O galardão é de extrema importância, pois estimula a adoção de práticas sustentáveis nos nossos Jardins-Escolas João de Deus e comunidades envolventes. As dimensões de utilização racional dos recursos naturais (por exemplo, água, papel, tinteiros, etc.), promoção da biodiversidade, economia circular, gestão sustentável de resíduos e redução dos consumos de energia, foram estimuladas na comunidade escolar, no âmbito da
candidatura a este galardão», comenta via email Filomena Silva, Diretora da Escola Superior de Educação João de Deus.
«Ao receber esse reconhecimento, os centros educativos João de Deus são incentivados a continuarem a promover ações que protejam o ambiente, envolvendo os alunos, comunidade educativa e local. O programa visa desenvolver a consciência ambiental nas novas gerações, contribuindo para a formação de cidadãos mais ativos e responsáveis em relação ao ambiente em que vivem. Além disso, promove a criação de um ambiente escolar mais saudável e ecológico, com benefícios diretos para a qualidade de vida dos estudantes e professores.»
A responsável acrescenta que a Escola Superior de Educação João de Deus, que forma educadores e professores, tem vindo a ter um maior enfoque na sustentabilidade nas duas últimas décadas, tendo presentes os crescentes desafios impostos pelas alterações climáticas e pela desejável harmoniosa relação com as dinâmicas ambientais e com a Educação para o século XXI. Uma abordagem alinhada com as metas do Acordo de Paris, com o Pacto Ecológico Europeu e com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável proposta pela ONU e respetivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O projecto pedagógico João de Deus «não é só a Cartilha Maternal», diz Amélia Concolino. A obra pedagógica escrita por João de Deus e publicada em 1876, destinada a servir de base a um método de ensino da leitura às crianças, continua a ser o ex libris dos jardins-escolas criados pela descendência do poeta e pedagogo, mas é complementada pelo contacto com a natureza e desenvolvimento intelectual através de práticas lúdicas.
A horta existe há mais de 30 anos. E «esta ideia de criar a biodiversidade de animais e plantas na escola, João de Deus foi muito à frente», continua a directora. «Agora este programa das Eco-escolas é bom porque motiva e entusiasma as escolas a fazerem sempre mais. É cansativo, é preciso ter muito pedal e pessoas que nos apoiem, porque é pôr as turmas todas a funcionar com actividades e concursos, porque depois exige muito. Tivemos uma inspecção de três horas e meia para saberem se tudo o que fazÍamos estava de acordo com. Se não cumprirmos as regras tiram-nos a bandeira.»

O Eco-Escolas é um programa internacional da Foundation for Environmental Education, desenvolvido em Portugal desde 1996 pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade. «É interessante, eles gostam muito, a partir do momento em que eles saem da sala de aula e vêm cá fora, é um trabalho diferente», diz Marina Caetano, professora do 1.º Ciclo. «As crianças ficam surpreendidas com o desenvolvimento das produções. Gostam muito de vir cá fora observar e depois ir para dentro pesquisar.»
Tendo em conta que os projectos curriculares de cada turma, trabalhados durante o ano lectivo, incidiram sobre temas relacionados como a biodiversidade, cada grupo escolar procurou apresentar, num pequeno livro, um pouco do resultado do seu trabalho de observação e pesquisa através de textos, desenhos e fotografias.

«Fazemos tudo para que a excelência se vá conseguindo o máximo possível. Temos um bom serviço às famílias e aos alunos, que eles cresçam com bons valores morais e cívicos, em termos ambientais, saber ser e saber estar. Porque o conhecimento está a dois passos hoje em dia, clica-se numa tecla e aparecem não sei quantas informações, mas este saber ser e saber estar em sociedade e viver para um mundo tão cheio de dúvidas é que acho que é cada vez mais importantes.»
Amélia Concolino, directora do 1.º Jardim-Escola João de Deus
«Cabem cá todos»
O 1.º Jardim-Escola João de Deus foi distinguido com o Selo Escola Amiga da Criança no ano passado e recebeu vários prémios em concursos nacionais. É uma instituição de direito privado, reconhecida como uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), e tem 36 funcionários e 293 utentes, 111 no pré-escolar e 182 no Ensino Básico, de acordo com o Relatório de Actividades e Contas da Gerência de 2022 a que tivemos acesso. A maioria está nos escalões mais altos, sobretudo no básico (101), mas Amélia Concolino fala numa percepção «extremamente errada» de que a instituição «é muito cara» e «só filhos de doutores». Garante que «as pessoas que não têm rendimento podem, sim, estar aqui».
A diversidade passa também pelas nacionalidades. Há alunos de países como o Sudão, a Itália, a Rússia, a Ucrânia, Angola, Brasil, Argentina, Peru e China. Trabalha-se muito a parte das artes, música e expressão dramática, além da ginástica e outros projectos transversais que vão acontecendo. «Temos uma matriz comum ao início do século passado, mas também um ajustar para os dias de hoje, com as novas tecnologias, por exemplo. Mantendo a autonomia pedagógica cumprimos com as regras do Ministério da Educação, mesmo relativamente aos conteúdos e matérias, e o nosso cunho pessoal é pela cartilha mas também os materiais da Matemática, por exemplo, que levam as crianças a aprender de forma lúdica sem dizer que se está a trabalhar a Matemática.»

Amélia Concolino está desde 1987 no Jardim-Escola. Tem 42 anos de serviço. Antes trabalhou no 2.º Jardim-escola e só depois é que o seu gabinete passou a ter vista para o Jardim Botânico. «Temos aqui os nossos vizinhos do Seminário, a ARS, o Hospital Militar e o Jardim Botânico. Entro de manhã, ouço a passarada e penso: isto aqui é um paraíso», diz. «Sou João de Deus o tempo todo. Como tudo na vida, nada é perfeito, com certeza nem todas as coisas no meu percurso foram perfeitas, seja da minha parte seja da instituição, mas se tivesse de voltar atrás voltava para o mesmo sítio. Sou feliz aqui.»
Cláudia Charrua é natural de Évora e está na escola há cinco anos. Começou como professora de apoio e de projectos. «Desde que me conheço que brinco às professoras, por isso eu tinha de ser professora. Depois, já mais tardiamente, ligada ao ensino especial». Foi para esse cargo que chegou a Coimbra. «Temos autistas e temos disléxicos, cada vez mais.» Marina Caetano trabalhou no Jardim-Escola há 13 anos e voltou recentemente. «Saí para outra área e voltei porque decidi que era aqui que queria estar.»

As profissionais rematam a visita guiada com a apresentação das salas e ginásio da instituição, que entretanto entrou em «hora de ponta». Dezenas de bibes coloridos circulam escada acima e escada abaixo em direcção ao refeitório. As turmas revezam-se em dois horários: 12h e 13h. A parte central do edifício é a mais antiga e o sótão foi aproveitado para biblioteca, audioteca, laboratório e redacção do jornal O Tagarela. «Se fecharmos a porta aqui não se passa nada, é tranquilo, é silencioso, é um mundo à parte.» Numa das paredes está pendurado o eco-código.
O salão principal é característico dos jardins-escola. Os frisos pintados por Tomás Júlio Leal da Câmara, entretanto restauradas, são dos primórdios e incluem pensamentos do próprio poeta João de Deus. «Era muito importante brincar ao faz de conta nos seus cantinhos, a imitação é muito importante para o desenvolvimento das crianças e este é um espaço para isso. É um open space com alguma liberdade.»
A História
«Qual querem? Nhe?», pergunta a professora Francisca. E as crianças começam a ler a velhinha Cartilha Maternal que João de Deus (1830-1896) criou perante a morte de António Feliciano de Castilho e a descrença em que caíra o seu Método Português de Castilho. Longe dos tempos de estudante boémio e advogado pouco motivado, o poeta e redactor envolveu-se em campanhas de alfabetização e contribuiu de forma única para a área através deste instrumento.

Em 1882, Casimiro Freire, comerciante e industrial admirador de João de Deus, financiou diversas iniciativas de alfabetização e fundou a Associação de Escolas Móveis e Jardins-Escolas João de Deus, que terá sido frequentada por cerca de 30 mil alunos. Quase 30 anos mais tarde, João de Deus Ramos, que, tal como o pai, não foi o aluno mais obediente, continuou o trabalho pedagógico, publicou várias obras e aproveitou a experiência das escolas móveis para fundar a rede de Jardins-Escolas João de Deus. O contemporâneo de Decroly e Maria Montessori abriu o 1.º Jardim-Escola em Coimbra, a 2 de Abril de 1911.
O terreno foi cedido pela Câmara Municipal, então presidida por Marnoco e Sousa. Situado na Alameda entre o Seminário e o Jardim Botânico, com 4800 metros e 70 decímetros quadrados, o projecto é do arquitecto Raul Lino e a construção foi realizada com o produto de espectáculos que o Orfeon Académico de Coimbra, regido por António Joyce, fez por todo o país, em especial no Coliseu dos Recreios de Lisboa e por muitos donativos. Custou 4 140$195.

A festa inauguração foi a 1 de Abril de 1911, começou às 14h e terminou à meia noite. Contou com a apresentação do modelar do edifício na Alameda do Seminário, um sarau no Teatro Avenida, discursos de José Sobral Cid e Jaime Cortesão, récitas dos poetas Afonso Lopes Vieira e João de Barros, trechos de piano por Elisa Batista Pedroso e Alice Resende.
Actualmente, o universo de 7752 utentes e 1383 colaboradores dos 55 centros educativos distribuídos pelo país, entre eles 38 jardins-escolas, é gerido pela Associação de Jardins-Escola João de deus. Foi presidida por Maria da Luz de Deus Ramos, uma das principais promotoras do desenho como instrumento educativo em Portugal, autora da obra Ensaios para a Inciação do Ensino do Desenho, e também lutou contra o exploração do trabalho infantil. Hoje é o filho, António de Deus Ramos Ponces de Carvalho, bisneto do poeta, que lidera a entidade responsável também pelo Museu João de Deus, em Lisboa.
Apesar de recentes polémicas e risco de encerrar alguns dos estabelecimentos, como explica esta notícia do jornal Público de 2019, em 2022 a associação continuou a construção de um novo edifício no Jardim-Escola João de Deus de Torres Novas para a resposta social de Creche e estão na calha a construção de um novo edifício anexo ao Jardim-Escola João de Deus de Viseu, a ampliação do Jardim-Escola João de Deus do Tramagal, Urgeiriça, Mortágua e Centro Infantil de Coimbra – para aumentar o número de crianças atendidas na mesma resposta social.
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