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Foi programador informático, estudou realização na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, continuou em Berlim, na Academia de Cinema e Televisão. Fez filmes, longas metragens, até teatro. Passou por vários festivais de cinema internacionais. Já viveu em França, no Brasil e na Ásia, mas voltou para Coimbra onde fundou a produtora Persona Non Grata. Estreia brevemente A Bela América, cujas filmagens acompanhámos em Coimbra e perto do sítio onde conversámos. Lembra-se de ver o Rambo quando a sala onde conversámos era cine-teatro Avenida, o mesmo sítio onde estreou a primeira longa-metragem Esquece Tudo O Que Te Disse (2002).
Ao longo da conversa, falamos não só sobre as suas experiências e forma de trabalhar vestindo teimosamente a camisola da cidade onde nasceu, apesar do desafio que representa, como sobre aquela que considera a «utopia do cinema de autor» que existe em Portugal, as fracas audiências e o desconhecimento do cinema português por parte das gerações mais novas.
Os nossos agradecimentos à Casa do Cinema de Coimbra.
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