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Cidadão activo e activista, músico (77, Objectos Perdidos, Tédio Boys, The Parkinsons, Psicotronics), programador musical do Teatrão, é responsável pela organização do primeiro Luna Fest em Coimbra, este Verão mas também considerado por alguns «Deus Nosso Senhor dos Connects». Depois de, a convite dos Coldplay, ter subido ao palco do Estádio Cidade de Coimbra com a banda 5.ª Punkada da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, Victor Torpedo reclamou nas redes sociais mais visibilidade e acessibilidade para as pessoas com deficiência. Afirma, com experiência de facto, que a deficiência ainda é vista «como algo estranho ou alienígena» na nossa sociedade e, ao longo da conversa, mostra como além de artista reconhecido é um cidadão activo e solidário dentro da comunidade.
À medida que mergulhamos na música e arte onde naturalmente navega, num ano em que está a lançar nada mais nada menos do que um disco por mês com a chancela da editoria local Lux Records, falamos também da cidade. Dos espaços, das gentes, das idiossincrasias mas também soluções para Coimbra que, hoje em dia, pode ter várias carências mas Torpedo garante que o tédio e falta de informação (já) não são algumas delas. Refere, por exemplo, uma falta de motivação e necessidade de uma cultura do bom gosto, por exemplo, a propósito de uma conversa recente com Miguel von Hafe Pérez, novo curador do CAV, o espaço onde gravámos esta conversa com a exposição Now Here, Nowhere, do nosso convidado, como cenário.
Agradecimentos ao CAV – Centro de Artes Visuais.
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